RESUMO
Formar profissionais para atuar no sistema de saúde sempre foi um desafio. Trazer o campo do real, da prática do dia a dia de profissionais, usuários e gestores mostra-se fundamental para a resolução dos problemas encontrados na assistência à saúde e para a qualificação do cuidado prestado aos sujeitos. A mudança na formação acadêmica de estudantes e professores do campo da saúde também se tem mostrado necessária. Este artigo pretende fazer uma breve recuperação histórica dos marcos das propostas de educação na saúde para profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), em especial no Estado de São Paulo, nos últimos anos e discutir as possibilidades de inserir metodologias ativas de ensino-aprendizagem em seu contexto. Para isso, discutimos a necessidade de aproximar a formação dos profissionais de saúde das reais necessidades dos usuários e do sistema. Isso requer mudanças institucionais, profissionais e pessoais difíceis, lentas, conflituosas e complexas. O significado da formação e a qualificação do cuidado devem estar presentes nos processos educativos para os profissionais de saúde. O ideal de profissional que queremos para o nosso Sistema de Saúde pode ser atingido se reconhecermos as necessidades e o poder criativo de cada um, ouvir o que cada um tem para dizer e refletir sobre a prática profissional inicialmente cheia de valores e de significados, os quais, muitas vezes, se perdem pelo caminho. Precisamos recuperar esses valores em nossos espaços de trabalho, nos centros formadores, nas universidades. Este é o nosso desafio.
Assuntos
Aprendizagem Baseada em Problemas , Assistência Centrada no Paciente , Educação Continuada , Educação em Saúde , Desenvolvimento de Pessoal , Sistema Único de Saúde , PortariasRESUMO
Formar profissionais para atuar no sistema de saúde sempre foi um desafio. Trazer o campo do real, da prática do dia a dia de profissionais, usuários e gestores mostra-se fundamental para a resolução dos problemas encontrados na assistência à saúde e para a qualificação do cuidado prestado aos sujeitos. A mudança na formação acadêmica de estudantes e professores do campo da saúde também se tem mostrado necessária. Este artigo pretende fazer uma breve recuperação histórica dos marcos das propostas de educação na saúde para profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), em especial no Estado de São Paulo, nos últimos anos e discutir as possibilidades de inserir metodologias ativas de ensino-aprendizagem em seu contexto. Para isso, discutimos a necessidade de aproximar a formação dos profissionais de saúde das reais necessidades dos usuários e do sistema. Isso requer mudanças institucionais, profissionais e pessoais difíceis, lentas, conflituosas e complexas. O significado da formação e a qualificação do cuidado devem estar presentes nos processos educativos para os profissionais de saúde. O ideal de profissional que queremos para o nosso Sistema de Saúde pode ser atingido se reconhecermos as necessidades e o poder criativo de cada um, ouvir o que cada um tem para dizer e refletir sobre a prática profissional inicialmente cheia de valores e de significados, os quais, muitas vezes, se perdem pelo caminho. Precisamos recuperar esses valores em nossos espaços de trabalho, nos centros formadores, nas universidades. Este é o nosso desafio.(AU)
Assuntos
Educação Continuada , Aprendizagem Baseada em Problemas , Educação em Saúde , Assistência Centrada no Paciente , Desenvolvimento de Pessoal , Sistema Único de Saúde , PortariasRESUMO
Uma instituição, seja qual for seu tamanho ou área de atuação, ergue-se sempre sobre um elemento básico, que a sustenta e faz crescer - seus servidores. É necessário, portanto, em primeiro lugar, preparar os profissionais contratados para que possam, no menor período de tempo possível, começar a dar o retorno que deles se espera, isto é: desempenho qualificado, perfil pessoal e profissional que facilite as relações e os processos de trabalho, reflexão crítica positiva em relação aos problemas enfrentados, iniciativa, criatividade e responsabilidade face às rotinas propostas. O novo colaborador que desde o início conhece as prerrogativas de seu cargo tem mais chances de responder adequadamente as exigências da sua função; por isso mesmo é indispensável provê-lo com o máximo de informações possíveis para que não perca tempo tentando descobrir sozinho o que já está disponível e pode ser acessado. Os Serviços da Secretaria de Estado da Saúde - SES têm como base de sua atuação geral e específica a competência de seus servidores - seus conhecimentos, habilidades, suas atitudes frente ao trabalho e o desempenho qualificado frente às situações e desafios do cotidiano nos diferentes cenários do Sistema Único de Saúde - SUS.
Assuntos
Competência Profissional , Educação em Saúde , Mão de Obra em Saúde , Sistema Único de SaúdeRESUMO
A implantação do Sistema Único de Saúde no Estado de São Paulo, vem sendo acompanhada de alterações organizacionais no sentido de adaptar-se a estrutura administrativa da Secretaria de Estado da Saúde ao novo sistema. Assim as atividades programáticas foram, em 1987, reunidas no Centro de Apoio ao Desenvolvimento de Assistência Integral à Saúde - CADAIS, órgão diretamente ligado ao Secretário de Estado da Saúde. A antiga Divisão Técnica de Dermatologia Sanitária do Instituto da Saúde, foi por Resolução de Secretário, transformada em Centro de Referência Ambulatorial para a Grande São Paulo. Por outro lado, as ações de vigilância epidemiológica permaneceram sob a responsabilidade do Centro de Vigilância Epidemiológica - C.V.E., órgão este que até o momento mantém a mesma estrutura anterior à implantação do Sistema Único de Saúde, contando com o Grupo de Vigilância Epidemiológica em Hanseníase. Desta forma, hoje no Estado de São Paulo, contamos com o Programa de Controle da Hanseníase, no CADAIS, com as atribuições de Coordenação Estadual da Hanseníase...
Assuntos
Avaliação de Resultados em Cuidados de Saúde , Hanseníase , Fortalecimento Institucional , Programas GovernamentaisRESUMO
O Programa de Controle da Hanseníase, no Estado de São Paulo, constituiu-se em monopólio da Secretaria de Estado da Saúde durante muitos anos, e, apenas os serviços públicos estaduais (Centros de Saúde e Hospitais Especializados) desenvolviam as ações de controle. Com a progressiva implantação do Sistema Unificado e Descentralizado de São Paulo, SUDS-SP, a nível institucional foi criado em 1987 o Grupo Especial de Programa (GEPRO DE HANSENÍASE), como instância coordenadora das ações de controle no Estado de São Paulo, estabelecendo.
